1. A questão da “imago
dei” em Calvino
Para Calvino, o fundamento cristão para se relacionar
com a política e com a sociedade está no ensino bíblico acerca do homem. Em outras
palavras, a antropologia de Calvino parte das Escrituras para entender o homem
como ser político e social. Ele parte da afirmação primeira de que os seres
humanos são decaídos, e sua imagem divina desfigurou-se, porém, a despeito de
sua natureza pecaminosa, eles são ainda imagem de
Deus (Gênesis 1.26,27; 9.6). A imagem de Deus em todas as
pessoas (Gênesis 1.27) não
foi completamente obliterada pela queda. Ele bebeu em
Santo Agostinho para reafirmar os fundamentos da antropologia cristã a
qual viria a tornar-se boa parte da
ética protestante. Já dizia Agostinho no século IV:
“Como nossos ouvidos captam
nossas palavras, os ouvidos de Deus captam nossos pensamentos. Não é possível agir
mal quem tem bons pensamentos. Pois as ações procedem do pensamento. Ninguém pode
fazer alguma coisa, ou mover os membros para fazer algo, se primeiro não
preceder uma ordem de seu pensamento, como do interior do palácio, qualquer
coisa que o imperador ordenar, emana para todo o império romano; tudo o que se
realiza através das províncias. Quanto movimento se faz somente a uma ordem do
imperador, sentado lá dentro? Ao falar, ele move somente os lábios; mas move-se
toda a província, ao se executar o que ele fala. Assim também em cada homem, o
imperador acha-se no seu íntimo, senta-se em seu coração; se é bem e ordena
coisas boas, elas se fazem; se é mau, e ordena o mal, o mal se faz” [Agostinho,
Comentário aos Salmos, São Paulo: Paulus, (Patrística, 9/3), 1998, Vol.
III, (Sl 148.1-2), p. 1126-1127].
A centralidade da doutrina do Imago Dei para
Calvino é reforçada pelo fato de ele ter iniciado sua edição das Institutas com
a seguinte afirmação sobre o Imago Dei:
A fim de que cheguemos
a um conhecimento seguro de nós mesmos, devemos primeiramente aceitar o fato de
que Adão, progenitor de todos nós, foi criado à imagem e semelhança de Deus
(Gênesis 1.26,27). Isto é, ele foi dotado de sabedoria, eqüidade, santidade, e
foi tão imbuído por esses dons de graça perante Deus que poderia ter vivido
para sempre nele, se permanecesse firme na integridade que Deus lhe havia dado
(Institutas 1536; 1975, 21).
A compreensão antropológica de Calvino vai alem da de
Erasmo e aproxima de Lutero e Agostinho. A antropologia calvinista é resultado do todo de sua teologia. Antropologia não está dissociada
da teologia, eclesiologia, soteriologia, escatologia e do direito, embora este
último como mandatos social e cultural.
Para Costa, (2008: p.11), Calvino é um teólogo que
com profundo conhecimento das Santas Escrituras, vai delinear o seu pensamento,
aplicando os ensinamentos da Palavra às diversas esferas da vida humana, a
começar pela genuína compreensão de quem é o homem e como Deus deseja que
vivamos neste mundo. Portanto, toda a sua análise parte da Revelação de Deus.
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