domingo, 30 de agosto de 2015

AMOR CRISTÃO????


O pastor Walter Hoy é uma voz constante que se levanta na defesa dos cidadãos norte-americanos de pele negra. O articulista Charles Colson, cristão proeminente naquele país, informa que ele foi preso no ano passado por protestar em frente a uma das “clínicas de aborto”, que proliferam naquela terra. Hoy organizou a Fundação Questões da Vida (Issues for Life Foundation), contra o aborto generalizado que vem causando o que ele chama de “genocídio negro”.

Ele calculou que desde 1973, ano da controvertida autorização do aborto pela Corte Suprema Norte-Americana, 14.500.000 bebês afro-americanos foram assassinados pela prática do aborto. A cada dia 1.200 bebês são dizimados dessa forma e isso significa que metade das crianças negras concebidas são abortadas. Sua trágica conclusão é que, pelas estatísticas, uma criança negra está mais segura nas vizinhanças violentas de qualquer grande cidade ou gueto de pobreza e violência, do que no ventre de sua mãe!

Um outro dado, apresentado por Hoy, é que a abominável Ku Klux Klan, entre 1882 e 1968, matou 3.446 negros, e os bárbaros modernos atingem esse número em menos de três dias; mais do que aquela organização fora da lei matou em 86 anos! Os números ficam ainda mais cruéis quando levamos em conta que os afro-descendentes, nos Estados Unidos, compreendem 12% da população, mas 37% de todos os abortos daquele país são realizados em mulheres negras.

Considerando a taxa de natalidade da população negra, de 1,9% (abaixo da taxa de reposição, que seria 2,1), Hoy diz que em algumas décadas os afro-americanos serão uma raça em extinção.Colson lembra que as elites estão sempre prontas à promoção do aborto, como um procedimento simples e eticamente ascético; uma forma das mulheres melhorarem a qualidade de suas vidas. Mas a verdade feia e mesquinha é a que Hoy apresenta: o aborto está se tornando uma ferramenta racista, dizimando o seu povo.

É essa ferramenta genocida que os “esclarecidos” europeus e americanos se esforçam para divulgar e exportar para o terceiro mundo. É essa acolhida ao assassinato de infantes que muitos dos nossos legisladores e vários que integram o poder executivo querem implantar aqui no Brasil. Resista e proteste!
Fonte: O Tempora, O Mores


AMOR AO PROXIMO

Então, aproximou-se de Jesus a mãe dos filhos de Zebedeu com seus filhos e, prostrando-se, fez-lhe um pedido. "O que você quer? ", perguntou ele. Ela respondeu: "Declara que no teu Reino estes meus dois filhos se assentarão um à tua direita e o outro à tua esquerda". Disse-lhes Jesus: "Vocês não sabem o que estão pedindo. Podem vocês beber o cálice que eu vou beber? " "Podemos", responderam eles. Jesus lhes disse: "Certamente vocês beberão do meu cálice; mas o assentar-se à minha direita ou à minha esquerda não cabe a mim conceder. Esses lugares pertencem àqueles para quem foram preparados por meu Pai". Quando os outros dez ouviram isso, ficaram indignados com os dois irmãos. Jesus os chamou e disse: "Vocês sabem que os governantes das nações as dominam, e as pessoas importantes exercem poder sobre elas. Não será assim entre vocês. Pelo contrário, quem quiser tornar-se importante entre vocês deverá ser servo, e quem quiser ser o primeiro deverá ser escravo; como o Filho do homem, que não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos".  Mateus 20:20-28 (NVI – Nova Versão Internacional) Jesus já havia mostrado aos seus discípulos no Sermão da Montanha (Mt 5-7) que os valores do reino de Deus não são os mesmos que estão presente neste mundo corrompido e dominado pelo pecado. Tanto que as bens aventuranças é um manifesto de Jesus que contrapõe os valores do reino de Deus com aqueles presentes no mundo, como o arrependimento, a humildade, a misericórdia, a justiça, a pureza, a pacificação. O apóstolo Paulo fez uma advertência semelhante aos cristão que estavam em Roma, para que não se conformassem com o mundo, o jeito que ele está e a indiferença que se vive em relação a revelação de Deus por meio de Jesus, mas que houvesse uma profunda mudança de mente e atitude deles (Rm 12:1-2). A fé cristã combate o pensamento dominante de um mundo secular, arredio e distante de Deus, e nos convoca ao desenvolvimento de uma cosmovisão cristã, na qual Deus está reconciliando consigo o mundo através de Cristo (2 Co 5:19; Cl 1:20). Nesta cena, Jesus está repreendendo os seus discípulos que estão se estranhando entre si, pois obviamente há uma disputa de poder. Dois irmãos decidem acenar a Jesus o interesse de assumirem certo tipo de governança entre os demais, ocupar um lugar de honra e prestígio que os destacariam dos outros apóstolos. Novamente Jesus adverte os seus discípulos para a realidade da vida no reino de Deus, que entra em confronto direto com esse sistema de domínio e opressão que vivemos. Jesus os chama para olharem o modo como vivia e sua missão, para que obtivessem algum entendimento sobre o que é o reino de Deus e o que ele propõe – paz com Deus e vida com qualidade (Cl 1:21, Jo10:10). No reino de Deus o pecado não mais regula e distorce os relacionamentos, mas a imagem de Deus é redimida nos seus súditos.
Logo, a referência para a vida passa a ser o próprio Deus e não mais os abusos daqueles que exercem domínio, que oprimem. A imagem do Reino é de liberdade e contentamento, uma real possibilidade de ser tudo aquilo para o qual fomos criados (Gn 1:27). A reprodução do mal não é mais uma condicional que pesa sobre os nossos ombros. Como o reino de Deus é uma invasão a este mundo (Jo 3:16), todos aqueles que depõem as suas armas e se submetem ao Senhor deste reino (Jesus Cristo) tornam-se necessariamente em promotores dos valores que estão contidos nele, dos quais agora desfrutam (2 Co 5:17-20). Observem que a vida no reino de Deus tem essa viés de receber e compartilhar (Mt 10:8), não há espaço para a escassez e necessidade, todos que recebem tornam-se também doadores. Aqueles que recebem perdão devem perdoar (Mt 6:12,14-15), aqueles que recebem consolo devem consolar (2 Co 1:3-6), aqueles que recebem dons (poder) devem servir (Rm 12:4-8)... ou seja, o Reino é um lugar de contentamento, aonde todos são tratados com dignidade e no qual o papel do menor e do maior se confundem, pois todos são igualmente servidos. Jesus está tentando fazer seus discípulos entenderem a dinâmica desta nova vida que é oferecida aos cristãos. Logo, a qualidade com a qual vivemos está diretamente relacionada com o comprometimento que temos com os valores desse Reino (contidos no Evangelho) e com a promoção (testemunho de vida) dos mesmos. Assim sendo, seguem alguns conselhos dos primeiros cristãos que tinham a imagem de Jesus como alguém que passou pelo mundo fazendo o bem a todos (At 10:38): E não nos cansemos de fazer o bem, pois no tempo próprio colheremos, se não desanimarmos. (Gl 6:9) Odeiem o que é mau; apeguem-se ao que é bom... Dediquem-se uns aos outros com amor fraternal. Prefiram dar honra aos outros mais do que a si próprios... Compartilhem o que vocês têm com os santos em suas necessidades. Pratiquem a hospitalidade... Alegrem-se com os que se alegram; chorem com os que choram... Tenham uma mesma atitude uns para com os outros. Não sejam orgulhosos, mas estejam dispostos a associar-se a pessoas de posição inferior. Não sejam sábios aos seus próprios olhos... Não retribuam a ninguém mal por mal. Procurem fazer o que é correto aos olhos de todos. Façam todo o possível para viver em paz com todos... Não se deixem vencer pelo mal, mas vençam o mal com o bem. (Rm 12:9-21) Assim também a fé, por si só, se não for acompanhada de obras, está morta. (Tg 2:17) Filhinhos, não amemos de palavra nem de boca, mas em ação e em verdade. (1 Jo 3:18). Fonte: Blog do Pedro - Reflexões sobre a vida cristã


VISÃO REFORMADA DE POLÍTICA


Muitas vezes olhamos para o mundo e pensamos: Não tem jeito. O que vemos? Vemos pessoas se alienando através da mídia, vemos pessoas passando fome, vemos jovens perdendo suas vidas com práticas que destroem seu corpo e sua mente. E não é só isso, vemos uma proliferação de igrejas corruptas, seitas apóstatas e crentes que ao verem tais situações se omitem. Muitos de nós pensamos: “é o fim dos tempos! É o sinal!” e não fazemos nada para mudar a situação, Afinal, é esta a vontade de Deus e estes são os teus planos! Eu também pensava assim, mas será que esta forma de pensar está correta?Desde o dia em que Jesus subiu aos céus, as pessoas aguardam ansiosamente a sua segunda vinda! Já se perdeu as contas de quantas vezes agendaram a segunda vinda (geralmente o fazem nos finais de século e milênio...)! Afinal, por que tanta vontade de ver Cristo novamente? Simples, desde Adão o mundo vive em uma “disposição mental reprovável” (Rm 1:28~32), de tal forma que sempre houve pecado, morte e desespero. Ao ver isto a igreja deve sim clamar por Cristo! Mas não devemos apenas clamar por Cristo, mas devemos também seguir o seu mandamento de sermos “Sal na terra” e “Luz no mundo”.

Ao ler um pouco sobre o ministério de Calvino em Genebra, no livro “Venha o Teu reino”, pude refletir um pouco sobre o mandamento de ser sal na terra. Conhecemos Calvino muito por sua brilhante teologia, mas pouco o conhecemos pelos seus feitos em Genebra. Vejamos primeiro como era a Genebra pré-calvino: Uma igreja corrupta, que literalmente vendia a salvação, uma situação desesperadora na área social e na área econômica e ainda havia a possibilidade de uma invasão a qualquer momento. Assim como hoje, e como sempre, o pecado reinava em todas as áreas da vida, e a apostasia era talvez, maior que a de hoje. Calvino simplesmente restaurou Genebra. Seu instrumento? A Palavra de Deus! Através das conversões, as pessoas ficaram mais interessadas em ler a palavra de Deus, de forma que as pessoas não só aprenderam a ler como ensinaram os seus filhos a ler e a perseverar nos caminhos de Deus.

Calvino erradicou a pobreza com propostas de distribuição de reino, e fixando a taxa de juros para 4%. Seu ministério foi marcado pela dissociação entre o estado e a igreja, sendo desta forma, um dos primeiros a efetivamente “instaurar” um estado laico (bem diferente do estado moderno, concordo). 

Ele ensinou as pessoas sobre como o evangelho é integral e faz parte de todas as áreas da vida, ensinando que Deus concedeu a cada um a sua vocação, e que cada trabalho é feito para a glória d’Ele, colocando em prática o que mais tarde seria chamado de ética protestante. As pessoas foram ensinadas a se defender, ao mesmo tempo que foram ensinadas que somente o Senhor dos senhores é que pode defendê-los! Calvino conseguiu resolver, no território de Genebra, muitos problemas que a maioria dos Humanistas e secularistas perdem o sono tentando resolver!

É claro que a estadia de Calvino como pastor de Genebra foi marcada de erros e acertos, e nem tudo durante o seu ministério foi bom. Mas é inegável o progresso que a cidade teve, e que o caso de Genebra foi um exemplo maravilhoso da transformação que a palavra de Deus e a atuação do Espírito Santo podem fazer em uma sociedade inteira!

Genebra foi a luz da Europa, brilhando em cima do monte, como a primeira cidade totalmente reconstruída sobre a égide do evangelho!Hoje em dia vemos a sociedade em decadência e pensamos é sinal do fim dos tempos, não tem mais concerto – A mesma desculpa dada por muitos cristão na época da reforma. Devemos ao exemplo de Calvino, ver a situação do mundo atual e clamar por Cristo, mas não apenas clamar, mas também Agir por Cristo. Devemos seguir o exemplo de Calvino e tentar reformar a nossa sociedade e a nossa igreja no Evangelho de Cristo! É possível? Com um mandamento de Deus de sermos sal e luz, e com o Espírito Santo ao nosso lado, quem poderá dizer que é impossível?
Fontes: Venha o Teu reino, da editora Jocum. Calvino e a resistência ao estado, de Armando A. Silvestre, editora Mackenzie.


VISÃO REFORMADA DE POLÍTICA

"Se morrestes com Cristo para os rudimentos do mundo, por que, como se vivêsseis no mundo, vos sujeitais a ordenanças: “Não manuseies isto, não proves aquilo, não toques aquiloutro”, segundo os preceitos e doutrinas dos homens? Pois que todas estas coisas, com o uso, se destroem”. Colossenses 2.20-22Mundo, no Novo Testamento, às vezes significa o mesmo que no Velho Testamento, a saber, esta terra, a boa ordem natural que Deus criou. Comumente, porém, significa a raça humana como um todo, agora caída em pecado e desordem moral, tornando-se radicalmente anti-Deus e má. Ocasionalmente, os dois sentidos parecem mesclar-se, de sorte que afirmações sobre o mundo carregam a complexa nuança de pessoas perversas incorrendo em culpa e vergonha por seu mau uso das coisas criadas. Os cristãos são enviados ao mundo por seu Senhor (Jo 17.18) para testemunhar acerca do Cristo de Deus e seu reino (Mt 24.14; cf Rm 10.18; Cl 1.6,23) e para atender a suas necessidades. Mas, devem fazer isso sem cair vítimas de seu materialismo (Mt 6.19,24,32), sua indiferença a respeito de Deus e da vida futura (Lc 12.13-21), e a busca altiva do prazer, lucro e posição com exclusão de qualquer outra coisa (1 Jo 2.15-17). O mundo é, no presente, reino de Satanás (Jo 14.30; 2 Co 4.4; 1 Jo 5.19; cf. Lc 4.5-7), e a perspectiva e fixação das sociedades humanas refletem mais o orgulho visto em Satanás do que a humildade vista em Cristo. Os cristãos, como Cristo, devem agir com empatia em relação às ansiedades e necessidades das pessoas, para servi-las e comunicar-se eficazmente com elas. Devem faze-lo, porém, com base em um desinteresse pelas motivações deste mundo, pelo qual estão de passagem momentânea em demanda do lar celestial, e no qual seu sincero propósito deve ser o de agradar a Deus (Cl 1.9-12; 1 Pe 2.11). O retiro monástico para afastar-se do mundo não é sancionado (Jo 17.15), nem o é tampouco o mundanismo (isto é, qualquer incorporação da auto-absorção terrena das pessoas deste mundo: Tt 2.12). Jesus estimula seus discípulos a equiparar-se à engenhosidade das pessoas mundanas no uso de seus recursos para favorecer suas metas, porém especifica que suas próprias metas não devem apoiar-se na segurança terrena, mas na glória celestial (Lc 16.9). A primeira exigência de Deus para os cristãos neste mundo é que sejam diferentes dos que vivem à sua volta, observando os preceitos morais de Deus, praticando o amor, evitando a licença indecente e não perdendo sua dignidade como portadores da imagem de Deus em razão de qualquer forma de auto-indulgência irresponsável (Rm 12.2; Ef 4.17-24; Cl 3.5-11). Requer-se uma ruptura completa com os sistemas de valores e estilos de vida do mundo, como base para praticar a similitude com Cristo em termos positivos (Ef 4.25-5.17). A tarefa designada ao cristão é tríplice. O principal mandato da igreja é a evangelização (Mt 28.19,20; Lc 24.46-48), e cada cristão deve procurar, por todos os meios, promover a conversão dos incrédulos. O impacto da mudança na própria vida do cristão será significativo (1 Pe 2.12). O amor ao próximo deve também levar constantemente o cristão a ações de misericórdia de todos os tipos. Mas, além disso, os cristãos são convocados para cumprir o “mandato cultural” dado por Deus à raça humana na Criação (Gn 1.28-30; Sl 8.6- 8). O homem foi feito para administrar o mundo de Deus, e esta administração é parte da vocação humana em Cristo. Ela exige trabalho fatigante, tendo como alvo honrar a Deus e prover o bem-estar dos outros. Este é o real “trabalho ético” protestante. Ele é essencialmente uma disciplina religiosa, o cumprimento de um “chamado” divino. Sabendo que Deus em sua benignidade e clemência continua, em face do pecado humano, a preservar e enriquecer seu mundo errante (At 14.16,17), os cristãos devem envolver-se em todas as formas de atividade humana lícita, e fazendo isto em termos do sistema de valores e visão da vida cristã, tornar-se-ão sal (um preservativo que faz as coisas melhores ao paladar) e luz (uma iluminação que mostra o caminho a seguir) na comunidade humana (Mt 5.13-16). Assim, à medida que os cristãos cumprem sua vocação, o Cristianismo se torna uma força cultural transformadora.
Autor: J. I. Packer, Fonte: Teologia Concisa, Ed. Cultura Crista. http://www.cep.org.br